Empresas nascem e morrem todos os dias.
Entretanto, notícias de grandes empresas que faliram são chocantes, pois a influência e o resultado delas antes de acontecer isso costuma ser gigante.
A história de empresas que passaram por isso já foi alvo de muitas discussões tentando averiguar o motivo do fim de grandes nomes.
Talvez você se pergunte por que deveria ouvir essas histórias ou aplicar noções de grandes empresas no seu pequeno negócio.
Contudo, é importantíssimo que qualquer empreendedor conheça essas histórias a fim de aprender com o erro de outros.
Por que estudar empresas que faliram?
Há muito o que aprender com o fracasso.
É melhor fazer isso com histórias e lições de outras pessoas do que viver na pele os problemas que poderiam ser facilmente evitados.
Segundo a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), em 2017, 8 em cada 10 restaurantes no Brasil fecharam as portas.
Incluem-se nessa pesquisa pequenos e grandes estabelecimentos, de todos os tipos e regiões.
Para que você não cometa o mesmo erro, reunimos três grandes empresas que faliram e o porquê de cada queda.
Elas não estão no meio alimentício, mas não se engane, os fatores que determinam o sucesso ou fracasso de uma empresa podem ser considerados apesar dos diferentes ramos.
1. Kodak
Existem alguns fatores pontuais que determinam se um negócio sobreviverá por muito tempo ou não.
Eles podem estar conectados a:
- Setor;
- Planejamento financeiro e estratégico;
- Vida e crenças pessoais dos empreendedores.
No caso da Kodak, o planejamento estratégico foi falho.
Com o faturamento de milhões de dólares antes do advento dos smartphones com câmeras, a Kodak era a maior quando se falava em fotografia.
Diante do nascimento de uma nova tecnologia ameaçando seu império, o Iphone, a empresa não fez muita coisa.
Nesses momentos, são as atitudes de uma empresa que definem se a inovação será sua amiga ou inimiga.
A Kodak cresceu graças às câmeras e filmes fotográficos, que uma boa parte da população mais jovem hoje nunca sequer viu funcionar.
Décadas depois, as câmeras digitais, suas altas resoluções e prévias imediatas chegaram e a Kodak seguiu o lema: se não pode lutar contra eles, junte-se a eles.
Por muito tempo, ela continuou referência na fotografia digital.
Entretanto, logo os celulares com câmera chegaram. Mas não houve muito o que fazer.
Batalhando até o fim, a Kodak declarou falência em 2007.
Hoje, levemente recuperada, com pouco menos de 500 funcionários, desenvolve tecnologias para os próprios smartphones que a desbancaram.
Aqui, percebemos um problema que pode ajudar ou ser o fim para qualquer empresa: a evolução do mercado.
Você deve pensar que isso nunca atingirá o ramo da alimentação, porém, pense de novo.
Há 10 anos, você imaginava que as pessoas pediriam comida sem falar com nenhum atendente ou sequer colocar a mão na carteira para pagar o pedido?
As mudanças do mercado limitam-se apenas às oportunidades de quem tem novas ideias.
O que resta aos outros é ter coragem para mudar o modelo de negócios.
Isso nos leva à próxima empresa, que caiu por um motivo parecido.
2. Blockbuster
Talvez você não reconheça o nome ou logo dessa queridinha dos anos 90, mas foi graças à ela que a cultura de alugar filmes chegou ao Brasil nessa época.
Da mesma forma que muitos não se lembram de um tempo quando esperávamos dias para ver uma foto revelada (e perceber que ela ficou embaçada), alguns não se lembrarão de quando as fitas VHS e DVDs eram alugados para o consumidor final.
A Blockbuster é a responsável por esse modelo de negócio e não devemos negar esse crédito: na época, o faturamento chegava à 800 milhões de dólares.
Tudo graças à ideia, inusitada na época, de oferecer algo caro demais para o consumidor final de uma forma mais barata e de acordo com a demanda.
A Blockbuster foi a precursora do streaming de filmes e séries, os sites que permitem pagar preços mínimos por uma infinidade de filmes como Netflix, Amazon Prime e até mesmo o Youtube.
Entretanto, essas opções novas se tornaram uma opção mais prática de assistir conteúdo: não havia sequer necessidade de levantar do sofá.
A Blockbuster não se adaptou como a Kodak, então não resistiu, nem mesmo para ver-se pequena como nunca antes.
Ela ficou para trás e hoje apenas resta a nostalgia dos discos de DVD ou das fitas VHS.
3. Atari
Mesmo aqueles que não conhecem o mundo dos videogames, estão familiarizados com o nome Atari.
Ela revolucionou o entretenimento na década de 80.
Não havia uma criança que não sonhava em ter um console da marca para jogar River Raid, Asteroids ou Space Invaders.
Entretanto, para muitos, a morte dessa empresa foi silenciosa e misteriosa.
O que aconteceu, na verdade, foi um problema diferente daquele que acometeu a Kodak e a Blockbuster, por exemplo.
Com a fama do filme E.T. – O Extraterrestre, a Atari decidiu lançar esse jogo para sua plataforma.
As vendas foram um desastre. As fitas do jogo tiveram que ser enterradas e o prejuízo ser assumido pela empresa.
Quando, finalmente, a Atari conseguiu se reerguer, já haviam outras tomando seu lugar no mercado, que nunca foi recuperado.
Ela retornou e caiu duas vezes, até que, em 2008, foi vendida por um valor baixíssimo e se uniu às empresas que faliram graças à decisões ruins.
Habib’s: A Volta por Cima
Enquanto alguns lamentam a perda e não resistem aos avanços de outras empresas sobre o mercado, ainda existem aqueles que conseguiram acompanhar os ventos da mudança e deram a volta por cima.
O Habib’s é um deles.
Habib’s é uma rede brasileira que sabia, desde o princípio, que estava lutando contra as maiores empresas do ramo do fast food.
Mesmo assim, eles persistiram, atravessando crises financeiras e todos os tipos de problemas que grandes nomes enfrentam.
Você pode ler mais sobre a superação do Habib’s aqui.
O que o Habib’s conseguiu fazer é algo raro, mas não impossível: o turnaround.
Esse é um termo que define o movimento de uma empresa que transforma sua situação. De queda ela vai para um movimento de crescimento através de inovação e ideias diferenciadas.
Você quer saber como fazer isso com a sua empresa?
Cresça Inovando
Uma coisa que impediu que a Kodak e a Blockbuster crescessem foi a mudança do mercado.
O ramo em que eles estavam inseridos mudou, tomou novos rumos e os dois primeiros exemplos não acompanharam essas mudanças.
O Habib’s fez o contrário e, enquanto o mercado mudava, se revolucionou com ele. Criou novas ideias, agilizando e melhorando a qualidade do atendimento.
O Consumer é pensado justamente para auxiliar seu restaurante a fazer isso e crescer sem limites.
O melhor de tudo é que você pode testar gratuitamente, sem medo de conferir todas as novidades.
São poucas as empresas que conseguem oportunidades a preço baixo e com tantas soluções.
Por isso, confira, teste e veja como o Consumer pode te ajudar.