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5 Fatores para a Precificação em Restaurantes

By fevereiro 14th, 202424 Comments
Precificação em Restaurantes e Bares

Um dos pilares mais importantes de qualquer negócio na área da alimentação é a precificação de seus produtos e serviços.

Contudo, estabelecer os critérios para uma boa definição de preço representa uma das maiores dificuldades para os donos e empreendedores da área da alimentação.

Para quem está perdido, pois nunca ouviu falar desse termo, a precificação é a formação do preço de venda da mercadoria de um estabelecimento. 

Ela é responsável por:

  • Pagar os custos;
  • Gerar lucro;
  • E manter o negócio financeiramente saudável.

Quer dizer, o conceito é simples, mas muitos bares e restaurantes fecham as portas por não saberem realizá-lo de forma correta. Ou seja, o prejuízo por uma precificação mal feita pode ser grande!

Existem alguns modelos para auxiliar no processo da precificação: dos mais manuais, como planilhas de Excel, aos mais automatizados, como sistemas de computador. 

Talvez seja esse um dos motivos pelos quais os donos de bares e restaurantes acabam se atrapalhando e errando a mão na hora de estabelecer o preço do seu cardápio: decidir qual deles usar e o que levar em consideração para definir o preço final.

Assim, é preciso ter muita atenção para saber escolher aquele que melhor se adequa ao seu negócio.

De toda forma, independentemente do modelo de precificação escolhido, alguns detalhes são essenciais para se chegar a um resultado satisfatório na precificação. 

Fique por dentro de quais são os fatores imprescindíveis para definir os preços em seu restaurante ou bar!

5 Fatores Imprescindíveis para a Precificação em Restaurantes e Bares

1. Saber o custo real do prato ou bebida

No caso de restaurantes e bares, definir o preço real de um prato final ou uma bebida pode ser um pouco mais complicado. 

Como, em geral, são necessários vários ingredientes e quantidades variadas de cada um deles para compor um prato ou uma bebida, detalhar quanto custa cada insumo utilizado é fundamental para definir seus preços.

Portanto, uma saída é fazer a ficha técnica de cada item do seu cardápio, assim, será possível realizar a estimativa do preço real de custo. 

Lembre-se de levar em conta até mesmo aquela pitada de sal, pois nada pode ser ignorado!

Controle de Ficha Técnica, Insumos e Estoque no Programa Consumer

Com o Consumer, você pode cadastrar seus produtos, os insumos e também a ficha técnica de cada prato. Ao realizar a venda do produto, a quantidade de insumos utilizados nele é automaticamente descontada de seu controle de estoque.

2. Considerar os gastos fixos e variáveis

Muitas vezes esquecidos, os gastos fixos e os variáveis são de extrema relevância para definição do preço.

Se não considerados na precificação, esses gastos irão se transformar em enormes prejuízos para o empreendedor, pois são responsáveis por manter a infraestrutura do negócio funcionando.

Por isso, entenda em que consiste cada tipo de gasto:

Aluguel, condomínio, água, luz, telefone e manutenção predial são considerados como gastos fixos, uma vez que, dificilmente, sofrerão alguma alteração considerável durante os intervalos mensais.

Já os impostos, comissão sobre vendas, taxa de cartão de crédito e frete são os gastos variáveis, isto é, a cada mês esses fatores poderão apresentar uma porcentagem diferente.

A depender do seu negócio – restaurante, bar, padaria, pizzaria, lanchonete, entre outros –, haverá diferentes gastos fixos e variáveis a serem levados em conta. Portanto, você terá que detalhar todos eles e separá-los entre os dois tipos.

Relatórios financeiros no Consumer Connect

O Consumer Connect permite  aos nossos clientes visualizar diversos relatórios e indicadores de desempenho de seu negócio online através de computadores, tablets ou celulares, mesmo sem estar no estabelecimento. Acompanhar seu negócio em tempo real e ter insights para potencializá-lo é muito fácil com as soluções do Consumer.

3. Manter o equilíbrio

Preste bastante atenção neste fator: ao definir o preço dos seus produtos, procure manter o equilíbrio para não criar uma oferta muito abaixo ou muito acima do mercado.

Caso contrário, os consumidores irão desconfiar dos preços praticados em seu estabelecimento e isso poderá afastá-los.

Além disso, é preciso estar ciente da necessidade de variar os seus preços. Alguns pratos poderão custar mais caro. Mas, se não quiser espantar a sua clientela, é necessário que o seu cardápio tenha opções com preços mais acessíveis também.

Esse é o equilíbrio para se alcançar e manter!

4. Diferenciar Preço de Valor

Aqui estão dois conceitos que podem causar uma boa confusão: preço e valor. Aparentemente, os dois termos possuem significados bem próximos, mas há uma diferença essencial entre eles.

O preço diz respeito ao custo concreto pago por um produto ou serviço. Ou seja, é o resultado da soma de variáveis que compõem o preço do produto e que resulta na quantia paga pelo cliente.

O valor é a percepção abstrata do cliente em relação àquele produto ou serviço, é o grau de importância dada pelo consumidor ao seu produto.

Pare e pense: quando o seu produto é adquirido, quais valores ele agrega ao cliente?

As respostas podem ser muitas:

  • Status
  • Sustentabilidade
  • Diversidade
  • Ideais
  • Tecnologia
  • E, até mesmo, as sensações que aquela compra pode causar.

Um bom exemplo é o de marcas renomadas que cobram mais caro por seus produtos. O cliente está disposto a pagar pelo preço, mesmo sabendo que é mais caro, porque o valor que ele atribui faz com que o preço pago valha a pena.

Então, resumindo: preço é o que o cliente paga, valor é o que ele leva.

5. Estabelecer uma margem de lucro coerente

Não foi por acaso que esse fator ficou por último. A margem de lucro é um ponto extremamente estratégico para a precificação.

Assim, é melhor que seja definido somente após ter o custo real, os gastos fixos e os variáveis, além do valor agregado ao seu produto já definidos.

Depois de saber quanto deve custar o seu produto para cobrir as despesas tidas com ele, o empreendedor deverá projetar qual o lucro pretende ganhar “livremente” para sua empresa.

Entretanto, todo cuidado é pouco nessa decisão. Como a margem de lucro influencia diretamente o preço final:

  • Uma margem muito alta pode encarecê-lo e fazer com que a empresa perca clientes;
  • Uma margem muito baixa pode trazer mais cliente, porém não será financeiramente viável para a empresa.

A margem de lucro é fundamental para o capital de giro e para o reinvestimento em seu negócio. Por isso, pense estrategicamente na hora de defini-la.

 A grande receita para ter sucesso e lucratividade na área da alimentação é entender detalhadamente o custo do seu produto e definir o preço de maneira estratégica.

E, agora que você já sabe quais são os fatores essenciais para a precificação dos seus produtos, é hora de colocar a mão na massa!

Precificação no Consumer

Pensando em facilitar a precificação para os nossos cliente, o Consumer define automaticamente o preço de custo de cada item do cardápio. 

Basta que o cliente informe os ingredientes, a quantidade e o preço pago por eles, o cálculo é feito rapidamente!

Dessa forma, fica muito mais fácil pensar nos outros fatores importantes para a precificação no seu restaurante ou bar.

Experimente grátis já!

Precificação baseada em atualização de insumos

Ao realizar a compra de novos insumos e atualizar seu estoque no Consumer, o sistema atualiza automaticamente o preço de custo do produto. Permitindo, assim, que você tenha informações confiáveis de seu preço de custo e preço de venda, bem como de sua margem de lucro.

Patricia Carvalho

Patricia Carvalho

É redatora na Consumer, buscando sempre trazer conteúdo de valor para donos(as) de bares e restaurantes.

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